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Resumen de A objetificação do instrumento: lendo a viravolta heideggeriana a partir da crítica à metafísica

Sabrina Ruggeri

  • English

    This paper intends to develop a brief confrontation with Being and Time from the concept of equipment [Zeug], whose analysis should contribute to the articulation of a reading of the meaning of the heideggerian Turn [die Kehre] in the 30’s. Our proposal is to unveiling the metaphysical character of Being and Time from the diagnosis of a way of relationship exclusively pragmatic and instrumental with the things of our everyday, which ultimately incurring in the problem of objectification. To this diagnosis, we should keep as a horizon the very heideggerian project of critique to the metaphysics: the finding of the objectification of the thing as equipment is made possible from the second phase of the heideggerian thinking (inaugurated by the Turn), where the critique of metaphysics is articulated as the history of oblivion of Being. At this moment, the analysis of the metaphysical basis of Modernity discloses a specific stance from which the modern subject would have guided himself to the domination of beings, one same stance to be identified in the analysis of the equipment in Being and Time. So from an immanent reading to the heideggerian thinking, because guided by the continuity of his critical project, we can understand the Turn as a deepening of the task of overcoming of metaphysics, whose demand should surpass both the objectification of relationship with the things of our everyday worlds and the modern stance of domination.

  • português

    Este trabalho pretende desenvolver um breve confronto com Ser e Tempo a partir do conceito de instrumento [Zeug], cuja análise deve contribuir para a articulação de uma leitura quanto ao sentido da Viravolta [die Kehre] heideggeriana dos anos 30. Nossa proposta é a de desvelar o caráter metafísico de Ser e Tempo a partir do diagnóstico de um modo de relacionamento exclusivamente pragmático e instrumental com as coisas de nosso cotidiano, o qual incorre em última análise no problema da objetificação. Para esse diagnóstico, devemos manter como horizonte o próprio projeto heideggeriano de crítica à metafísica: a constatação da objetificação da coisa enquanto instrumento é tornada possível a partir da segunda fase do pensamento heideggeriano (inaugurada pela Viravolta), onde a crítica da metafísica é articulada como história do esquecimento do Ser. Neste momento, a análise das bases metafísicas da Modernidade revela uma postura específica a partir da qual o sujeito moderno teria se orientado pela dominação do ente, uma mesma postura a ser identificada na análise do instrumento em Ser e Tempo. Assim, segundo uma leitura imanente ao pensamento heideggeriano, porque orientada pela continuidade de seu projeto crítico, podemos entender a Viravolta como um aprofundamento da tarefa de superação da metafísica, cuja exigência trata de ultrapassar tanto o relacionamento objetificado com as coisas de nossos mundos cotidianos como a postura moderna de dominação.


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