Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O que houve com o sujeito histórico na arqueologia de Michel Foucault? um debate com Sartre e a tradição

  • Autores: Tiago Hercílio Baltazar
  • Localización: Griot: revista de filosofía, ISSN 2178-1036, Vol. 5, Nº. 1, 2012, págs. 141-153
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • What happened to the historical subject in Michel Foucault’s archeology? A debate with Sartre and the tradition
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Jean-Paul Sartre and Michel Foucault fought an acute debate about their conceptions of what is History. In the present article we examine the debate between these two authors phocusing on the contributions they have made in their major works of the referred period. In the Critique of Dialectical Reason Sartre explicited a notion of history on the overall perspective of the overcome and transformation of structures by the human praxis, thus determining a fundamental place for the activity of the subject and his consciousness in the history understood as a process of totalization. On the other side, in The Order of Things and in The Archeology of Knowledge, Foucault subscribes his archeology to the broader context of an epistemological mutation of history. Thus, he claims to defend a new methodological practice, unmaking the anthropological subservience that, in his words, permeate an obsolete conception of history. From this point we compreend his objective to deconstruct a determined relationship between dialectics-humanism-history which forges a “great continuous and homogeneous evolution” to where everything converges. Investigating to what extent this archeology aimed at  an opposition to the notion of history which has man as a guarantee, that is, a subject who makes history and ensures its continuity, we shall see that the sartrean project of man desalienation meets its limit in Foucault in the form of a historicizing project which aims to reduce the place of this transcendental subject. Finally, we observe how this debate opens new possibilities for thinking the relationship between history and philosophy.

    • português

      Jean-Paul Sartre e Michel Foucault travaram acirrado debate em torno de suas concepções acerca do que é a História. No presente artigo examinaremos o debate entre esses dois autores privilegiando as contribuições que fizeram a partir de suas obras principais nos anos 60.  Na Crítica da Razão Dialética Sartre explicita uma noção de História que tem como perspectiva geral a superação e a transformação de estruturas pela práxis humana, determinando assim um lugar fundamental para a atividade do sujeito e de sua consciência na história entendida como processo de totalização dialética. Por outro lado, em As Palavras e as Coisas e em A Arqueologia do Saber, Foucault inscreve sua arqueologia no contexto mais geral de uma mutação epistemológica da história. Seu objetivo é defender uma prática metodológica nova, desfazendo as sujeições antropológicas que, nas suas palavras, permeiam uma concepção obsoleta de história. A partir daí compreende-se sua preocupação em desconstruir uma determinada relação entre dialética-humanismo-história como forjadora de uma “grande evolução contínua e homogênea” para onde tudo converge. Investigando em que medida esta arqueologia esteve voltada para uma contraposição com a noção de história que tem o homem como garantia, isto é, um sujeito que faz a história e garante sua continuidade, veremos que o projeto sartreano de desalienação do homem encontra seu limite, em Foucault, na forma de um projeto de historicização que visa reduzir o lugar desse sujeito transcendental. Finalmente, esses deslocamentos tornam patentes novas possibilidades para se pensar a relação entre história e filosofia.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno