Operando como vetores da ordem global, a grande empresa multinacional e suas estratégias de acumulação por desapropiação perturbam a ordem local ao gerar conflitos derivados da coexistência de racionalidades antagônicas respeito do uso do território. À luz destes supostos, o artigo analisa o ressurgimento da mineração metalífera no norte da Província de Neuquén (Argentina) durante o período 1998-2017, utilizando para isso as categorias propostas pela literatura. Os resultados mostram que as estratégias de acumulação da empresa global têm produzido uma importante desordem local, plasmado nos novos cercados jurídico-territoriais, a privatização da terra, o subsolo e os recursos, a ameaça às formas de produção pré-capitalistas, a pilhagem econômica, a expropriação ecológica e a subjugação de direitos.
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