Das práticas de autocitação em ciência da informação: um estudo sobre a realidade portuguesa

• Autores: Patrícia de Almeida, Sílvia Cardoso
• Localización: A Ciência Aberta o contributo da Ciência da Informação: atas do VIII Encontro Ibérico EDICIC / coord. por Maria Manuel Borges, Elías Sanz Casado, 2017, ISBN 978-972-8627-76-8, págs. 389-399
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    In the assessment of science, where the scientific paper has revealed important and accented growth, the traditional metrics are questioned, namely citation and impact factor numbers. To increase the number of citations, the frequent use of self-citation is verified. An investigation to confirm if this practice is common in studies related to Information Science in Portugal is necessary. Thus, an analytical study is conducted in the papers published in three portuguese scientific journals in Information Science from 2010 to 2016. The results show that the use of author's self-citation is a widespread practice in the publications under study and that the self-citation of the journal presents a less expressive values, but it’s not possible to determine a global tendency. Thus, the assessment of science in Portugal may be suffering from intentional or unintentional biases about the impact factor of researchers and papers.

  • português

    No âmbito da avaliação da ciência, onde o artigo científico tem revelado importância e crescimento acentuados, questionam-se as métricas tradicionais, nomeadamente no que respeita à citação e fator de impacto. No sentido de aumentar o número de citações, verifica-se o uso frequente de autocitação. É neste contexto que surge uma investigação com o objetivo de apurar se esta prática é comum nos estudos relativos à Ciência da Informação em Portugal. Assim, realiza-se um estudo analítico aos artigos publicados em três revistas científicas portuguesas da área da Ciência da Informação, de 2010 a 2016. Os resultados mostram que o recurso à autocitação de autor é prática comum nas publicações em estudo e que a autocitação de revista apresenta valores pouco expressivos, sem que seja possível determinar uma tendência global. Conclui-se que a avaliação da ciência em Portugal poderá estar a sofrer enviesamentos, intencionais ou não, no que toca ao fator de impacto dos investigadores e artigos.