Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A aprendizagem do “estar morto” como estratégia metodológica na pesquisa com crianças

Caroline Trapp de Queiroz

  • español

    Este artículo tiene por objetivo presentar, por un lado, una metodología que fue madurando de forma colectiva dentro de las discusiones acontecidas en el Grupo de Investigación Infancia y Cultura Contemporánea, vinculado al Programa de Post-grado en Educación de la Universidad del Estado de Río de Janeiro y explorada, particularmente, en el contexto de una investigación de doctorado. Por otro lado, se propone conocer las experiencias de niños que se mudan de residencia. El “estar muerto”, presente en el título, encuentra su origen en el cuento del escritor Ítalo Calvino que trae, en la reflexión de Palomar – personaje literario cuya vida es marcada por el modo singular en que ve el mundo –, la posibilidad de creación de una perspectiva que implica percibir una realidad en la cual su presencia no determina de modo direccionante los rumbos de las experiencias, aunque eso implique la alteración material en el tiempo y el espacio vividos. De este modo, cuando habla sobre aprender a mirar el mundo como quien está muerto, Palomar nos invita a pensar formas de conocer al otro que demandan una mirada que no está exenta y que, por tanto, no exime de responsabilidad al investigador con respecto a la relación que establece con sus interlocutores. Pasan a componer nuestras cuestiones, las siguientes reflexiones: cuando el niño atrae nuestra mirada en la cotidianeidad de un tiempo marcado por la aceleración, en la que la mirada hacia el otro se volvió pérdida de tiempo, de dinero o de la ética que preconiza considerar al otro en las decisiones que tomamos individualmente? Cómo se nos muestra la infancia en el movimiento de la vida? Qué es posible que ella nos diga, aun cuando la propuesta sea postergar una interlocución directa, demorándose en la observación que, mediada por lo que nos afecta, también provoca un movimiento dialógico?

  • English

    This article aims to present a methodology developed collectively within the discussions of the “Childhood and Contemporary Culture Research Group”, institutionally linked to the Postgraduate Program in Education of the State University of Rio de Janeiro and explored – in a particular way – in the context of a doctoral research field. In addition, it proposes to know about the experiences of displacement of children who move to a new residence. The expression “to be dead”  in the title is based on Italo Calvino' s tale that brings forth, in Palomar’s reflection – a literary character whose life is marked by the singular way in which he sees the world –, the possibility of creating a perspective of seeing that implies perceiving a reality in which one's presence does not determine in a directive way the course of the experiences, although it implies a material change in the lived time and space. Thus, when he talks about learning to look at the world as someone who is dead, Palomar provokes us to think of ways of getting to know others which demand a not exempt observation and therefore does not disclaims responsibility from the researcher of the relationship that he establishes with his interlocutors. The following reflections come to compose our questions: When the child attracts our gaze in the quotidian of a time marked by acceleration, in which to look at others has become loss, be it of time, money or ethics that advocates considering others in the decisions we make individually? How does childhood show itself to us in the movement of life? What is it possible for it to tell us, even if the proposal is to postpone direct interlocution, lingering in the observation that, mediated by what affects us, it also provokes a dialogical movement?

  • português

    Esse artigo tem por objetivo apresentar uma metodologia maturada, em sua concepção, de forma coletiva, no interior das discussões do Grupo de Pesquisa Infância e Cultura Contemporânea, institucionalmente vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e explorada, de modo particular, no contexto do campo de uma pesquisa de doutorado em que se propõe conhecer as experiências de deslocamento de crianças que se mudam de residência. O “estar morto” presente no título se fundamenta no conto do escritor italiano Ítalo Calvino que traz, na reflexão de Palomar, personagem literário cuja vida é marcada pelo modo singular com que enxerga o mundo, a possibilidade da criação de uma perspectiva de visada que implica perceber uma realidade na qual sua presença não determina de modo diretivo os rumos das experiências, ainda que implique alteração material no tempo e no espaço vividos. Assim, quando fala sobre aprender a olhar o mundo como quem está morto, Palomar nos provoca a pensar formas de conhecer o outro que demandam um observar não isento e que, por isso mesmo, não desresponsabiliza o pesquisador da relação que com seus interlocutores estabelece. Passam a compor nossas questões, então, as seguintes reflexões: Quando a criança atrai nosso olhar no cotidiano de um tempo marcado pela aceleração, em que olhar para o outro tornou-se perda, seja de tempo, seja de dinheiro, seja da ética que preconiza considerar o outro nas decisões que tomamos individualmente? Como a infância se mostra para nós no movimento da vida? O que é possível que ela nos diga, ainda que a proposta seja adiar a interlocução direta, demorando-se na observação que, mediada pelo que nos afeta, também provoca um movimento dialógico?


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus