Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Autobiografía: infancia, memoria y olvido desde una perspectiva filosófica

Aída Scarlette Fuentes Medina

  • español

    ESPAÑOL.- La infancia, con el paso del tiempo, se vuelve un pasaje oscuro de nuestra vida. Nuestro principal aliado para llegar a ella, la memoria, nos suele fallar, y al mirar hacia atrás encontramos una vida con historias que no estamos seguros en que momento situar, o incluso a veces no estamos seguros de si las vivimos o no; pueden perfectamente ser pensamientos inventados, algo que nos contó o vivió otra persona, o incluso algo que vimos en televisión o leímos. Parece a simple vista que lo que podemos decir de nuestra propia infancia es poco, pues aparentemente nadie puede acceder a estos recuerdos; ni nosotros mismos podemos aspirar a más que tener un par de imágenes fugaces. Aun con toda esta dificultad, nos enfrentamos con nuestro pasado constantemente y vivimos en una permanente relación con nuestros recuerdos, los cuales sean o no difusos, luchamos por conservar de diversas maneras, habiendo quienes incluso se aventuran a plasmar en papel aquello de lo que tan poco saben. Esta investigación intenta hablar de la infancia desde la infancia misma, teniendo como objeto las autobiografías e intentando entrometernos en los propósitos y razones que motivan a escribir una autobiografía de infancia, y los sentidos que estas adquieren debido a la tensión del recuerdo y la ficción. PORTUGUÉS.- A infância, com o passar do tempo, se torna uma passagem sombria da nossa vida. Nosso principal aliado para alcançá-la, o memória, geralmente nos falha, e quando olhamos para tras nós encontramos uma vida com histórias que não temos certeza em que momento eles aconteceram, mesmo às vezes não temos certeza se o vivemos ou não; eles podem perfeitamente ser invenções, algo que alguém nos contou ou viveu, ou até mesmo algo que lemos ou vimos na televisão. Parece à primeira vista que o que podemos dizer sobre a nossa própria infância é pouco: aparentemente ninguém pode acessar essas memórias, nem podemos nós mesmos aspirar a mais do que ter um par de imagens fugazes. Mesmo com toda essa dificuldade, nos deparamos com o nosso passado constantemente e nós vivemos em um relacionamento permanente com nossas memórias, que são difusas ou não, nós lutamos para conservar de maneiras diferentes, mesmo quando há aqueles que se arriscan a captar no papel isso que sabem muito pouco. Esta pesquisa tenta falar sobre a infância desde a infância, tendo como objeto as autobiografias e tentando se intrometer nos propósitos e razões que motivam a escrita de uma autobiografia da infância, e os sentidos que eles adquirem devido à tensão da memória e da ficção.

  • português

    A infância, com o passar do tempo, se volta para um passado obscuro de nossa vida. Nosso principal aliado para chegar a ela, a memória, geralmente nos falha e, ao olhar para trás, encontramos uma vida com histórias das quais não estamos certos sobre em que momento situá-las, ou mesmo às vezes, não estamos seguros se as vivemos ou não; podem perfeitamente ser pensamentos inventados, algo que alguém nos contou ou que outra pessoa viveu, ou ainda, algo que vimos na televisão ou lemos. Parece, à primeira vista, que o que podemos dizer de nossa própria infância é pouco, pois aparentemente nada pode acessar essas lembranças; nem nós mesmos podemos pretender nada mais do que um par de imagens fugazes. Ainda com toda essa dificuldade, nos enfrentamos com nosso passado constantemente e vivemos em uma permanente relação com nossas recordações, as quais sendo ou não difusas, lutamos para conservá-las de diversas maneiras, existindo inclusive quem se aventura a capturar no papel aquilo sobre o que tão pouco sabe. Este trabalho procura falar da infância a partir da infância mesma, tendo como objeto as autobiografias e procurando entrar nos objetivos e nas razões que motivam a escrever uma autobiografia da infância, bem como os sentidos que esta adquire devido à tensão da recordação com a ficção. Para levar a cabo tal objetivo, navegaremos entre as vozes de diferentes filósofos que tem se referido à autobiografia e à ficção. Além disso, para concluir, traremos  três textos autobiográficos como objetivo desse estudo.

  • English

    Childhood, with the passage of time, becomes an obscure passage of our lives. Our main ally to reach it, memory, often fails us, and when we look back we find stories that we cannot precisely place in time, or yet, sometimes, we cannot precisely tell if we've lived them or not; they may well be made-up thoughts, something that someone else once told us or lived, or even something we saw on television or read. At first sight, it seems there is little we can tell about our own childhood, for apparently no one can access memories of it; nor can we aspire to get more than a couple of fleeting images. Even with all this difficulties, we face our pasts constantly and live in a permanent relationship with our memories, which, being diffuse or not, we strive to retain in many ways, there being those who even venture to capture on paper the little they know. This work intends to talk about childhood from childhood itself, having autobiographies as an object and trying to get into the purposes and reasons that motivate people to write an autobiography of their childhoods, as well as the meanings they acquire due to the tension between memory and fiction. To carry out such a task we will sail among the voices of different philosophers who have referred to autobiography and fiction. Also, in the end, we will pick three autobiographical texts as an object of study.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus