This paper aimed to describe the perception of social support of incarcerated women and its relationship with psychological variables such as depression, anxiety and stress, seeking to investigate statistical correlations between the constructs. The research addresses the experience marked by social isolation and the psychological damage described by detainees as a result of helplessness and the incarceration process. It was based on a field research with quantitative approach. In order to achieve the proposed goals, it was necessary to apply the sociodemographic questionnaire and the instruments EPSUS-A, IDATE, MDI and ISSL with 30 inmates from the Prison Unit for Female Resocialization, located in the city of São Luís, Maranhão. It was verified that imprisonment favors a weakening of family bonds, as 55.2% of them received no visits. This context of prison has consequences in mental health, where 33% presented depressive symptomatology, 53.5% had high anxiety (state), 43.1% were very anxious (trait), 76.4% presented some level of stress and 43.3% had a low perception of social support. It was also found that the lower the perception of social support, the higher the indicators of depression, anxiety and stress. The data displays the importance of social support and psychological monitoring for the prisoners and relatives.
Este estudo objetivou descrever a percepção de suporte social e os níveis de depressão, ansiedade e estresse de mulheres encarceradas, bem como investigar correlações estatísticas entre os construtos. A pesquisa aborda a vivência marcada pelo isolamento social e os danos psicológicos apresentados pelas detentas como decorrência do desamparo e do processo de encarceramento. Trata-se de uma pesquisa de campo com abordagem quantitativa. Para alcançar os objetivos propostos foi necessário a aplicação de um questionário sociodemográfico e dos instrumentos EPSUS-A, IDATE, MDI e ISSL. Participaram 30 mulheres apenadas da Unidade Prisional de Ressocialização Feminina, localizada na cidade de São Luís, Maranhão. Verificou-se que o encarceramento parece favorecer uma fragilização dos laços familiares, visto que 55,2% não recebiam visitas, gerando consequências na saúde mental dessas mulheres, sendo que 43,3% tinham uma baixa percepção de suporte social, 33% apresentaram sintomatologia depressiva, 53,5% possuíam alto estado de ansiedade, 43,1% caracterizavam-se com alto nível de ansiedade-traço e 76,4% apresentaram algum nível de estresse. Também foi encontrado que quanto menor a percepção de suporte social, maiores os indicadores de depressão, ansiedade e estresse. Os dados apontam para a importância do suporte social e do acompanhamento psicológico às internas e familiares.
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