Al analizar el rol de la arquitectura en el fortalecimiento de nuevas economías urbanas apoyadas en el turismo, puede constatarse que durante las últimas dos décadas una tipología arquitectónica se ha erigido como indiscutible paradigma urbano, para convertirse en pieza fundamental en el desarrollo de estrategias orientadas al desarrollo turístico de ciudades y territorios: la arquitectura museística. Con la construcción y la espectacular mediatización desplegada en torno al Museo Guggenheim en Bilbao (1998), la cartografía internacional del turismo urbano tomó nuevos rumbos marcados por el denominado “efecto Bilbao” y por tendencias cada vez más globales que se analizan en el presente texto. Para ello se estudian algunos de los casos más representativos a nivel internacional de branding arquitectónico orientado a instituciones museísticas, así como su relación con la consolidación del fenómeno de la starchitecture encarnado en figuras como Gehry, Nouvel o Koolhaas. Conceptos como brandscapes o paradigmatic cities, o fenómenos de “macdonalización” o “anti-Bilbao” que se reproducen en un contexto de hipermodernidad, alimentan la abundante historiografía existente sobre la producción contemporánea de arquitectura y de ciudad que ha trascendido toda demanda funcionalista
Ao analisar o papel da arquitetura no fortalecimento de novas economias urbanas apoiadas no turismo, pode-se constatar que, durante as últimas duas décadas, uma tipologia arquitetônica tem-se levantado como indiscutível paradigma urbano para se converter em peça fundamental na elaboração de estratégias orientadas ao desenvolvimento turístico de cidades e territórios: a arquitetura museística. Com a construção e a espetacular midiatização sobre o Museu Guggenheim em Bilbao (1998), a cartografia internacional do turismo urbano tomou novos caminhos marcados pelo denominado “efeito Bilbao” e por tendências cada vez mais globais que são analisadas neste texto. Para isso, estudam-se alguns dos casos mais representativos no âmbito internacional de branding arquitetônico orientado a instituições museísticas bem como sua relação com a consolidação do fenômeno da starchitecture encarnado em figuras como Gehry, Nouvel ou Koolhaas. Conceitos como brandscapes ou paradigmatic cities, ou fenômenos de “macdonalização” ou “antiBilbao”, reproduzidos no contexto de hipermodernidade, alimentam a abundante historiografia existente sobre a produção contemporânea de arquitetura e de cidade que vem transcendendo toda a demanda funcionalista.
An analysis of the role of architecture in strengthening new urban economies based on tourism shows that during the last two decades an architectural typology has emerged as an undeniable urban paradigm, which has become a fundamental piece in the development of strategies oriented towards the tourism development of cities and territories: museum architecture. With the construction of the Guggenheim Museum in Bilbao (1998) and a spectacular mediatization around it, the international cartography of urban tourism took new directions marked by the so-called “Bilbao effect” and by increasingly global trends that are analyzed here. To this end, the paper studies some of the most representative cases of international architectural branding oriented toward museum institutions, as well as their relationship with the consolidation of the phenomenon of starchitecture embodied in figures such as Gehry, Nouvel, or Koolhaas. Concepts such as brandscapes or paradigmatic cities, or the phenomena of “McDonaldization” or “anti-Bilbao,” which are reproduced in a context of hypermodernity, fuel the abundant existing historiography on the contemporary production of architecture and urbanism that has transcended all functionalist demand.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados