Nada vem do nada, e nada se torna em nada, visto que os princípios dos seres são eternos e imutáveis. Em compensação, tudo o que nasce está destinado a morrer – e também assim o homem e o seu mundo e todos os mundos que houver. O espaço é infinito, a matéria está eternamente em equilíbrio, e tudo muda ao seu tempo. A natureza, de uns seres, constrói outros, e a morte e, assim, fisicamente reconstrução. Para o homem, no entanto, e para sua alma, será a morte o aniquilamento, o fim? Diz o epicurismo que a morte nada é para nós. Será verdade que ele nos aconselha a procurar esse nada?
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