Augusto construiu para si e seus familiares um mausoléu, a fim de que seus restos mortais recebessem assim as devidas honras fúnebres. Entre as heranças que deixou, estava o modelo político de soberano, que se perpetuou junto com o Império Romano. Sua lembrança perdurou, e seu mausoléu ainda existe. Ao contrário, a morte do imperador Cláudio, como é tratada na Apocolocintose de Sêneca, deixa como exemplo, um "herói", morto, cuja atuação ocorre em uma trajetória pos-mortem, em um percurso exatamente inverso ao da consecratio, honra de divinização atribuída a alguns imperadores e que lhe fora conferida, pois na sátira desce do céu para os Infernos.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados