The following article intends to question, through Judith Butler's theory of performativity, along with Maurice Halbwachs' memory theories, how much collective memory influences the modulation of subjectivity of oneself and the way in which we account ourselves as beings in autobiographical or confessional narratives. For this, we take as object of study Herculine Barbin's autobiography, which is known as one of the first of the genre to be written by a person who is designated as intersex/transgender.
O presente artigo visa questionar, por meio da teoria da performatividade de Judith Butler, somada às teorias da memória de Bergson e Maurice Halbwachs, o quanto a memória coletiva influencia na modulação da subjetividade de si mesmo e da forma como nos relatamos enquanto sujeitos em narrativas autobiográficas ou confessionais. Para isso, tomaremos como corpus a autobiografia de Herculine Barbin, uma das primeiras a serem publicadas de autoria de pessoas designadas intersexo/transgênero da qual se tem conhecimento.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados