Este artigo tem como propósito apontar a centralidade do olhar para a consolidação da comunicação contemporânea, profundamente enraizada nos dispositivos do visual. Parte do entendimento de que o imaginário tecnológico dos nossos tempos adota, ao mesmo tempo em que impulsiona, a lógica da visibilidade/visualidade para atingir e colonizar os nossos desejos mais recônditos, em mais uma astúcia do capitalismo. Adotando a reflexão de alguns pensadores, concebe o olhar como uma forma de trabalho, uma espécie de mercadoria que deve ser cotejada sob a lupa do modelo proposto por Marx: o valor de troca e o valor de uso da mercadoria
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