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Resumen de Arranjos produtivos locais como política de inclusão produtiva no nordeste brasileiro

Maria Cecília Junqueira Lustosa, Valdênia Apolinário, Maria Lussieu da Silva

  • español

    Este artículo tiene por objetivo mostrar que las políticas estatales para arreglos productivos locales (APL) contribuyen a la inclusión productiva, cambiando el escenario de una “economía sin producción”, característica de muchos municipios del Nordeste brasileño. Con el fin de establecer políticas de desarrollo más cercanas a las necesidades de los territorios y de los agentes involucrados, los gobiernos de los estados nordestinos implementaron políticas para alcanzar los APLs a principios de la década de 2000. Por medio de la revisión de la literatura, se buscó evidenciar como la región Nordeste de Brasil se sitúa en el contexto de las desigualdades regionales, así como los antecedentes y experiencias de las políticas para APL, cuyos puntos positivos sirvieron de aprendizaje, generando acciones más sistémicas y reforzando la interacción entre los actores de los arreglos. Mediante el análisis de los Planes Plurianuales (PPA) 2016-2019 de los estados del Nordeste, se concluye que todos ellos adoptan, en mayor o menor grado, los arreglos productivos locales como instrumento de planificación. Los resultados de muchos arreglos presentes en el Semiárido nordestino, casi siempre invisibles en las estadísticas convencionales, poseen méritos como: generación de ocupación y renta, aunque con baja productividad; estructuración de una gobernanza local y estímulo a la permanencia de las poblaciones en sus territorios a partir de una economía de producción.

  • English

    This paper aims to show that state policies for Local Productive Arrangements (LPAs) can contribute to productive inclusion, as they change the scenario of an “economy without production” which is characteristic of many municipalities in northeastern Brazil. In order to create a better development agenda aimed at local needs and their involved agents, state governments of northeastern Brazil implemented policies to reach the LPAs in the beginning of the 2000s. A bibliographic review presents the northeastern Brazil situation in terms of local inequalities, as well as antecedents and experiences of policies for the LPAs, whose strong points helped to create knowledge, which makes room for more systemic actions and strengthened interaction between agents. The analysis of multi-annual plans (MAPs) (2016-1019) of northeastern states allows to conclude that all of them take, to a lower or higher degree, the Local Productive Arrangements as a planning instrument. The results of many observed arrangements in the Semi-arid region in northeastern Brazil, barely noticed in conventional statistics, have merits such as: generation of occupation and income, even when productivity is low; building a local governance and stimulating population to stay in their territories due to a productive economy.

  • português

    Este artigo tem por objetivo mostrar que as políticas estaduais para arranjos produtivos locais (APLs) contribuem para a inclusão produtiva, mudando o cenário de uma “economia sem produção”, característica de muitos municípios do Nordeste brasileiro. No intuito de estabelecer políticas de desenvolvimento mais próximas das necessidades dos territórios e dos agentes envolvidos, os governos dos estados nordestinos implementaram políticas visando atingir os APLs no início da década de 2000. Por meio da revisão da literatura, buscou-se evidenciar como o Nordeste se situa no contexto das desigualdades regionais, bem como os antecedentes e experiências das políticas para APLs, cujos pontos positivos serviram de aprendizado, oportunizaram ações mais sistêmicas e reforçaram a interação entre os atores dos arranjos. A análise dos Planos Plurianuais (PPA) 2016-2019 dos estados do Nordeste permitiu concluir que todos eles adotam, em maior ou menor grau, os arranjos produtivos locais como instrumento de planejamento. Os resultados de muitos arranjos presentes no Semiárido nordestino, quase sempre invisíveis a partir das estatísticas convencionais, possuem méritos como: geração de ocupação e renda, ainda que com baixa produtividade; estruturação de uma governança local e estímulo à permanência das populações nos seus territórios a partir de uma economia de produção.


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