This article studies the rural development policies adopted by the Uruguayan government progressive in the period 2007-2011. The research investigated the new development model driven by progressive government. The central hypothesis is that progressive Uruguayan government implemented a new model of rural development to benefit the agroexporters sector and international capital. The analysis was conducted from documents prepared by the Uruguayan government in the period 2007-2011. The results indicate four basic themes: the first relates to a new configuration of rural development policies in the country based on a "new" institutionality created by the government for rural development, the second focuses on the logic of spatial planning as legitimizing element of the new development model, and the third shows how the leftist government focuses its development policy on the logic of economic development and territorial; fourth theme as historical issues regarding the use of property and land ownership not only remain unsolved, but also gain a new dimension.
Este artigo aborda as políticas públicas de desenvolvimento rural adotadas pelo governo uruguaio no período de 2007 a 2011 desde a perspectiva do ordenamento territorial. O objetivo da pesquisa focou-se no novo modelo de desenvolvimento do governo progressista. A hipótese central foi que o governo progressista uruguaio implementou um novo modelo de desenvolvimento rural para beneficiar os setores agroexportadores e o capital internacional. A análise foi realizada a partir de documentos elaborados pelo governo no período mencionado. Os resultados apontam para quatro elementos-chave. O primeiro, refere-se a uma nova configuração das políticas de desenvolvimento rural no país com base numa "nova" institucionalidade criada pelo governo para o desenvolvimento rural. O segundo, centra-se na lógica do ordenamento territorial como elemento legitimador do novo modelo de desenvolvimento. O terceiro demonstra como o governo de esquerda focou suas políticas de desenvolvimento sob a lógica do desenvolvimento econômico territorial, e o quarto elemento versa sobre como os problemas históricos sobre o uso e a propriedade da terra continuam sem solução, tomando agora uma nova dimensão.
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