Resumen de Transtorno do espectro autista e ludicidade: interações sociais e brincadeiras de um menino com síndrome de asperger
Lorena Santos Ricardo, Antonio Carlos Ortega, Cláudia Patrocínio Pedroza Canal
Objetivou-se investigar, em uma perspectiva piagetiana, o papel das interações sociais nas atividades lúdicas de um adolescente com Síndrome de Asperger, a partir da percepção que ele possuía sobre seus jogos/brincadeiras e tais interações, bem como identificar os tipos de interações que ocorrem em situações concretas de jogo. Participou um menino de 12 anos, diagnosticado com Síndrome de Asperger. Foi realizada uma entrevista baseada no método clínico piagetiano, além de algumas partidas do Jogo Quatro Cores em dupla com outro jogador. Os dados foram analisados qualitativamente. Os resultados sugerem que as limitações próprias do Transtorno do Espectro Autista (TEA) não impedem nem impossibilitam que pessoas com Síndrome de Asperger falem sobre seus pensamentos e sentimentos de forma coerente, brinquem e compreendam as regras dos jogos e interajam de forma a cooperar com o outro. Contudo, para ser possível maior generalização das conclusões dessa pesquisa, faz-se necessário a realização de novos estudos, com número maior de participantes.
