Gilberto César Lopes Rodrigues
Apresentamos aqui um exame da escola diferenciada indígena nos processos de territorialização desses povos. Consideramos experiências escolares que envolvem a escola na ocupação, vigilância e posse do território e as analisamos a partir do conceito de Territorialização desenvolvido por Pacheco de Oliveira (1998) e Little (2002). Em seguida contrastamos os resultados da análise com o entendimento de Território expresso na normatização/legalização dessa modalidade escolar. Concluímos o trabalho argumentando que a inclusão de atividades escolares e sua efetivação ao longo do território, sobretudo em locais recuperados, fora do entorno do prédio escolar e da aldeia, é um modo encontrado por esses povos de voltar as atividades escolares para a manutenção territorial e identitária. Combinamos revisão bibliográrica e atividades de campo na coleta de dados recorrendo a questionários, entrevistas semi-estruturadas e diários de campo cuja análise envolveu recursos exploratórios, descritivos e interpretativos. A pesquisa se desenvolveu nos âmbitos dos Grupos de Pesquisa do CNPq “ISEAM - Indigenismo, Sociedade e Educação na Amazônia” e HISTEDBR-UFOPA e do Programa de Pós-graduação em Educação-PPGE-UFOPA.Palavras-chave: Territorialização. Educação Escolar Indígena. Identidade Étnica.
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