Paolo Lollo, Bernardo Maranhão
Education, psychoanalysis and government are impossible professions, according to Freud. The difficult task of such professions consists of trying to respond to the calling, the invocation of the real.. “The real is the impossible”, confirms Lacan, that is to say, “what does not cease from not writing itself”. Thus, how are these three professions capable of dismantling the prisons of the real, which impedes all scripture? How to exit the impossible and open to the possible? It is through the letter Aleph that we will try to comprehend the mystery of the passage from silence to speech, which opens a path to the mystery of the alphabet.
Educar, psicanalisar e governar são ofícios impossíveis, segundo Freud. A difícil tarefa desses ofícios consiste em tentar responder ao chamado, à invocação do real. “O real é o impossível”, nos confirma Lacan, ou seja, “o que não cessa de não se escrever”. Como esses três ofícios são, então, capazes de desarmar a prisão do real, que impede toda escritura? Como sair do impossível e abrir para o possível? É por intermédio da letra Aleph que trataremos de compreender o mistério da passagem do silêncio à fala, que dá abertura para o mistério do alfabeto.
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