Starting from the framework generally accepted in terms of the history of international law and diplomacy around the minimization or mitigation of the effects of armed conflict, this paper seeks to identify some medieval and enlightenment antecedents that appear as central to the emergence of an ethics and philosophy of human rights, translators of an ever growing sense of their universal nature. This is more an anthropological approach than historical that sees the slow universalization of the idea of compassion for the Other as a process that begins with the ideal of “to civilize the war”, but whose affirmation will entail the overcoming the initial arguments of religious nature and the adoption of a wider idea of the Other as similar in more absolute terms. It is the statement of this idea that will allow the emergence of an universalizing ethics of human rights.
Partindo do enquadramento genericamente aceite em termos da história do Direito Internacional e da Diplomacia em torno da minimização ou amenização dos efeitos dos conflitos armados, este texto procura identificar alguns antecedentes medievais e humanistas que se apresentam como centrais para a emergência de uma ética e filosofia de direitos humanos, tradutoras de um sentido cada vez mais alargado da sua natureza universal. Trata‑se de uma abordagem mais antropológica do que histórica que encara a lenta universalização da ideia de compaixão pelo Outro como um processo que se inicia pelo ideal de “civilizar a guerra”, mas cuja afirmação implicará a superação dos argumentos iniciais de cariz religioso e a adoção de uma ideia mais ampla do Outro como semelhante em termos mais absolutos. É a afirmação dessa ideia que permitirá a emergência de uma ética universalizante de direitos humanos.
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