En este artículo se analiza el uso del procedimiento retórico de la reformulación polémica en el discurso de la guerrilla de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia. Se conformó un corpus con los artículos publicados en la revista virtual Resistencia, ediciones 2010 a 2012, consultadas en los sitios web del grupo insurgente, y se extrajeron categor.as emergentes por análisis inductivo. Como resultados, se describen los tipos de reformulación que aparecen en la muestra y su coocurrencia con negaciones polifónicas en función de refuerzo. Las conclusiones apuntan a interpretar la reformulación como un modo de oponerse al Gobierno central, por medio de la polémica como modalidad argumentativa. En este caso, la reformulación es clave en el esfuerzo por construir formas de divergencia política en el discurso, porque refuerza el distanciamiento entre los actores e involucra el problema de la verdad en los discursos del conflicto armado interno.
This article analyzes the use of rhetorical polemic reformulation process in the speech of the guerrillas of the Revolutionary Armed Forces of Colombia. A corpus with articles published in the online journal, Resistencia, 2010-2012 editions, consulted the websites of the insurgent group, and emergent categories were extracted by inductive analysis. As a result, reformulation types that appear in the sample and their co-occurrence with polyphonic denials described reinforcing function. The findings point to interpret the reformulation as a way to oppose the central government, through the controversial and argumentative mode. In this case, reformulation is key in the effort to build forms of political divergence in discourse, because it reinforces the distance between the actors and involves the problem of truth in the speeches of the internal armed conflict.
Neste artigo, analisa-se o uso do procedimento retórico da reformulação polêmica no discurso da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Conformou-se um corpus com os artigos publicados na revista virtual Resistencia, edições de 2010 a 2012, consultadas nos sites do grupo insurgente, e extraíram-se categorias emergentes por análise indutiva. Como resultados, descrevem-se os tipos de reformulação que aparecem na amostra e sua co-ocorrência com negações polifônicas em função de reforço. As conclusões apontam a interpretar a reformulação como um modo de se opor ao Governo central por meio da polêmica como modalidade argumentativa. Nesse caso, a reformulação é fundamental no esforço por construir formas de divergência política no discurso, porque reforça o distanciamento entre atores e envolve o problema da verdade nos discursos do conflito armado interno.
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