En esta era de globalización, los académicos de los estudios culturales y los estudios de traducción parecen tener mucho de qué hablar. Es extraño, entonces, que hablen tan poco entre ellos. Este artículo busca cerrar esa brecha preguntando cómo sería una teoría de la traducción si se basa en el campo de los estudios culturales. Este propone tres axiomas: 1) utilizar un signo es transformarlo; 2) transformar un signo es traducirlo; y 3) la comunicación es traducción. Su argumento es performativo y no simplemente expositivo: está estructurado como un ejemplo del fenómeno que describe. El artículo explora los tres axiomas de manera inductiva, partiendo de ejemplos estratégicamente elegidos para llegar a una noción de traducción que lleva a una conjetura final: la traducción está inextricablemente ligada a la invención retórica y, como tal, nos ayuda a replantear las preguntas sobre nuestra relación y responsabilidad con los otros seres culturales.
Nesta era de globalização, os acadêmicos dos estudos culturais e os estudos de tradução parecem ter muito do que falar. É estranho, então, que falem tão pouco entre eles. Este artigo visa superar essa lacuna perguntando-se como seria uma teoria da tradução fundamentada no campo dos estudos culturais. O artigo propõe três axiomas: 1) usar o signo é transformá-lo; 2) transformar um signo é traduzi-lo; e 3) a comunicação é tradução. O argumento é performativo e não simplesmente expositivo: está estruturado como um exemplo do fenômeno que descreve. O artigo explora os três axiomas de forma indutiva, partindo de exemplos estrategicamente escolhidos para chegar a uma noção de tradução que leva a uma conjectura final: a tradução está inextricavelmente ligada à invenção retórica e, como tal, nos ajuda a reestruturar questões sobre o nosso relacionamento com e a responsabilidade para com os outros seres culturais.
In this age of globalization, scholars in cultural studies and translation studies would seem to have a lot to talk about. It is strange, then, that they talk so little with each other. This article seeks to bridge that gap by asking what a theory of translation would look like if it were grounded in the field of cultural studies. It proposes three axioms: 1) to use a sign is to transform it; 2) to transform a sign is to translate it; and 3) communication is translation. Its argument is performative rather than simply expository: it is structured as an example of the phenomenon it describes. It explores the three axioms inductively, starting from strategically chosen examples to arrive at a notion of translation that prompts a final conjecture: translation is inextricably linked to rhetorical invention and, as such, it helps us reframe questions about our relationship with and responsibility toward cultural others. doi: 10.5294/pacla.2017.20.3.2
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