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Resumen de Vale a pena trazer Alceste de volta à vida?: Eurípides e Gonçalo M. Tavares

Jorge Deserto

  • English

    "Alcestis", the oldest of the remaining works of Euripides and one of the less loved, is able to raise the most diverse interpretations and to surprise by an ambiguity that leaves the contemporary reader completely disarmed. This is also why it was unexpected that the Portuguese writer Gonçalo M. Tavares presented, in 2014, "Os velhos também querem viver" ("Old people also want to live"), a work that draws its inspiration from Euripides’ Alcestis. Placing the events in the surrounded city of Sarajevo (that means between 1992 and 1996), Tavares reproduces in full the intrigue of the Greek text, but subjecting it to the filter of a narrator who follows the events with a detached look, sometimes driven by mistrust, sometimes by irony - and this mechanism of (re)reading the words of the Greek play is able to refresh the way we look to the original text of Euripides.

  • português

    "Alceste", a mais antiga das obras conservadas de Eurípides e uma das menos queridas, é capaz de suscitar as interpretações mais díspares e de surpreender por uma ambiguidade que deixa desarmado o leitor contemporâneo. Também por isso é inesperado que Gonçalo M. Tavares tenha publicado, em 2014, "Os velhos também querem viver", uma obra criada a partir da Alceste euripidiana. Situando-a surpreendentemente numa Sarajevo cercada (ou seja, nos anos de 1992 a 1996), Tavares reproduz por inteiro a intriga do texto grego, mas sujeitando-a ao filtro de um narrador que acompanha os acontecimentos com um olhar distanciado, ora movido pela desconfiança, ora pela ironia – e este mecanismo de (re)leitura consegue refrescar o olhar que lançamos sobre o texto original de Eurípides.


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