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Resumen de La Modernidad estética: una noción para repensar

Jacques Rancière

  • español

    Repensar la modernidad estética consiste en tratar de identificar un aspecto del tiempo como una forma de compartir lo sensible, más allá de concepciones simplistas de la temporalidad.

    Se trata de mostrar que hay un elemento esencial que constituye una revolución estética: ya no se construyen obras sino formas de una vida sensible; que existe la idea de una comunidad sensible liberada de cálculos estratégicos. Así, la política inspirada en este régimen estético, es una política de indeterminación, de libertad, que da origen a la idea de una política propiamente estética, de un comunismo estético en el que hay comunicación directa entre las formas del arte y de la vida. Esto se muestra, analizando dos afiches de la película El hombre de la cámara (1929) de Dziga Vértov. En consecuencia, la política estética ya no consiste en producir obras, con mensajes específicos que provoquen efectos precisos, sino en construir un tejido, de fondo sensible común y no determinado, que al poner distancia produce espacios de libertad

  • English

    Rethinking aesthetic modernity consists in trying to identify an aspect of time as a way of sharing the sensible, beyond simplistic conceptions of temporality. The aim is to show that there is an essential element that constitutes an aesthetic revolution—the fact that works are no longer constructed, but instead, forms of a sensible life; that there is the idea of a sensitive community liberated from strategic calculations. Thus, the policy inspired by this aesthetic regime is a policy of indetermination, of freedom, which gives rise to the idea of a properly aesthetic policy, of an aesthetic communism in which there is direct communication between the forms of art and those of life. This is shown by analyzing two posters for the film The Man with the Movie Camera (1929) by Dziga Vertov. Consequently, the aesthetic policy no longer consists in producing works, with specific messages that provoke precise effects, but in constructing a fabric, with a common and undetermined sensitive background, which, when putting distance, produces spaces of freedom

  • français

    Repenser la modernité esthétique consiste à tenter d’identifier un aspect du temps comme un moyen de partager le sensible, au-delà des simplifications de la temporalité. Le but est de montrer qu’il existe un élément essentiel qui constitue une révolution esthétique — le fait que l’on ne construit plus des œuvres mais des formes de vie sensible ; qu’il y a l’idée d’une communauté sensible libérée des calculs stratégiques. Ainsi, la politique inspirée par ce régime esthétique est une politique de l’indétermination, de liberté, ce qui donne lieu à l’idée d’une politique esthétique proprement dit, d’un communisme esthétique dans lequel il existe une communication directe entre les formes d’art et de la vie. Ceci est illustré par l’analyse de deux affiches de la publicité du film L’Homme à la caméra (1929) de Dziga Vertov. Par conséquent, la politiq ue esthétique ne consiste plus à produire des œuvres avec des messages spécifiques qui provoquent des effets précis, mais à construire un tissu avec un fond sensible commun et indéterminé qui, en mettant de la distance, produit des espaces de liberté

  • português

    Repensar a modernidade estética consiste em tentar identificar um aspecto do tempo como uma maneira de compartilhar o sensível, além das concepções simplistas da temporalidade. O objetivo é mostrar que existe um elemento essencial que constitui uma revolução estética — o fato de que não mais obras são construídas, mas formas de uma vida sensível; que existe a ideia de uma comunidade sensível liberada de cálculos estratégicos. Assim, a política inspirada nesse regime estético é uma política de indeterminação, de liberdade, que dá origem à ideia de uma política propriamente estética, de um comunismo estético em que há comunicação direta entre as formas de arte e de vida. Isto é mostrado analisando dois cartazes do filme Um Homem com uma câmera (1929), de Dziga Vertov. Consequentemente, a política estética não mais consiste em produzir obras, com mensagens específicas que provocam efeitos precisos, mas na construção de um tecido, com um fundo sensível comum e indeterminado, que, ao colocar distância, produz espaços de liberdade


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