Zero Hora and Folha de S.Paulo newspapers, two of Brazil's top five newspaper companies, have used audience metrics for decision-making. These decisions account for production routines and the writing structure. While Zero Hora has decided to create two new publishers based on data on audience behavior on the internet, Folha de S.Paulo has reduced teams and changed reporting criteria after it obtained numbers from a survey on the audience of its site. These two companies have sought the integration of newsrooms not only as a way to innovate in the convergence of their products and technologies but, more than that, to reduce costs with human resources. In this article, we work on three convergence ideas that show the challenges that traditional newspaper essays have to face and overcome in order to innovate. These are: 1) media convergence, which, according to Jenkins (2009: 43), changed "the relationship between existing technologies, industries, markets, genres and publics"; 2) journalistic convergence, which, as Salaverría (2003, p.4) points out, opened new horizons for journalistic expression by opening the possibility of a new multimedia journalistic rhetoric to be created; And 3) convergence of metrics, a union of the ideas of Jenkins and Salaverría, because it explains behavior, measurement, analysis and decision making in journalism linked to the process of digital journalism. The process of change and the current structure of these two companies are analyzed in this text through these three concepts so that we can understand that innovation processes were submitted to the routines of news production.
Os jornais Zero Hora e Folha de S.Paulo, duas das cinco principais empresas jornalísticas do Brasil, têm usado de resultado de métricas de audiência em sites para tomar decisões. Essas decisões dão conta de rotinas de produção e da estrutura da redação. Enquanto Zero Hora decidiu criar duas novas editorias baseadas em dados sobre o comportamento da audiência na internet, Folha de S.Paulo reduziu equipes e mudou critérios de noticiabilidade depois que obteve números de uma pesquisa sobre a audiência de seu site. Essas duas empresas têm buscado a integração das redações não apenas como uma forma de inovar na convergência de seus produtos e tecnologias, mas, mais do que isso, para diminuir custos com recursos humanos. Neste artigo, trabalhamos três ideias de convergência que mostram os desafios que redações de jornal tradicional têm de enfrentar e superar para inovar. São eles: 1) convergência mediática, que, segundo Jenkins (2009, p. 43) alterou "a relação entre tecnologias existentes, indústrias, mercados, gêneros e públicos"; 2) convergência jornalística, que, como aponta Salaverría (2003, p. 4), abriu novos horizontes para a expressão jornalística ao abrir possibilidade de que uma nova retórica jornalística multimídia fosse criada; e 3) convergência de métricas, uma união das ideias de Jenkins e Salaverría, porque explica o comportamento, a medição, a análise e a tomada de decisões no jornalismo vinculadas ao processo de jornalismo digital. O processo de mudança e a estrutura atual dessas duas empresas são analisados, neste texto, por meio desses três conceitos para que possamos entender que processos de inovação foram submetidos às rotinas de produção de notícias.
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