O artigo tem como objetivo analisar o padrão de crescimento dos Estados Unidos e da China no período posterior a crise de 2008 e as interconexões entre os dois países em termos de comércio, fluxos financeiros e investimentos. A análise em questão permitiu verificar a manutenção da centralidade da economia americana e a forte interconexão com a economia chinesa. Por outro lado, verificou-se a dificuldade dos EUA em expandir seu padrão de crescimento via melhora em termos de renda e distribuição e ainda a entrada da China em um novo ciclo de crescimento marcado pela busca da expansão do mercado interno e por uma maior projeção mundial. A partir daí o artigo discute os impactos destas mudanças na diminuição da dependência da China em relação aos EUA e as relações interestatais entre os dois países e as consequências para o mundo.
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