O texto parte de uma compreensão da modernidade nos termos de uma virada antropológica, que caracteriza a cultura ocidental a partir do século XVII. As figuras de Descartes e de Hobbes assinalam, respectivamente, a descoberta da subjetividade e do indivíduo. Em seguida, reflete sobre o problema de Deus no discurso filosófico: a atitude da fé é tematizada na compreensão do homem como imagem de Deus e do mundo como estrutura racional teleologicamente ordenada para Deus. Finalmente, o texto propõe a compreensão da experiência religiosa e da contingência nos termos de uma experiência do sentido, pela qual o ser humano pode abrir-se para a atitude da fé radical como reconhecimento do que dá sentido à existência de cada um.
The paper begins with an understanding of modernity in terms of an anthropological turn that characterizes Western culture from the seventeenth century. The figures of Descartes and Hobbes indicate, respectively, the discovery of subjectivity and the invention of the individual. Then reflects on the problem of God in philosophical discourse: the attitude of faith is thematized in the understanding of man as image of God and the world as rational structure teleologically ordered toward God. Finally, the paper proposes the understanding of religious experience and of human contingency in terms of an experience of meaning, in which the human being can open himself to the attitude of radical faith as recognition of what gives meaning to the existence of each.
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