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Resumen de Ensino de filosofia com arte: entre o pensar, o sentir e o escutar

Silmara Lídia Marton

  • español

    Como brindar un permanente estado de creación filosófica en la enseñanza de la filosofía entre los estudiantes de educación superior? Este es el propósito de este artículo. Este tema ha acompañado previamente dos argumentos: uno sobre el hecho de que la enseñanza brinda una actitud de apertura, disposición y curiosidad, condiciones esenciales para el aprendizaje; el segund es que la enseñanza de la filosofía está estrechamente ligada a la naturaleza de la filosofía que, aparte de la búsqueda de la verdad como afirmación o detención de un saber, resulta de la experiencia de alguien que es preguntado por la verdad, en una cierta actitud que se expresa en el “cuidado de sí mismo” conduciendo a una transformación, presentada por Foucault en su libro La hermenéutica del sujeto (2010).

    Sostenemos que el filosofar puede ser intensificado por el arte y, en este sentido, establecemos relaciones entre experiencia filosófica y música como paisaje sonora (SCHAEFER, 2001). Esta conexión estimula entre los estudiantes la construcción realidades materiales y inmateriales – paisajes – de manera que vivan su universo de recuerdos afectivos, intelectuales, filosóficos, musicales y poéticos. En consonancia con esta forma de pensar, será presentado el concepto de pensamiento-sentimiento (2006) desarrollado por la filósofa Portuguesa Paula Cristina Pereira, que muestra gran fecundidad en la dirección del acceso a las matrices fundacionales de nuestra condición antropológica existencial. En este diálogo entre la filosofía y la música, la escucha musical y la experiencia filosófica plantea posibilidades para la enseñanza de la filosofía habitada por lo sensible y por los sentidos de la vida en épocas tan difíciles como hoy, porque muy fugaces, esparcidos, “líquidos” y carentes de densidad y de dignidad humana.

  • English

    How to provide a permanent state of philosophical creation in the teaching of philosophy among students of the High School? This is the purpose of this article. This issue is previously accompanied by two arguments: the first one concerning the fact that education provides an attitude of openness, willingness and curiosity, conditions essential to learning; the second one, stemming from the first, is that the teaching philosophy is closely linked to the nature of philosophy itself that, away from the search for truth as a statement or detention of knowledge, results from the experience of someone who is asked for the truth, a certain attitude which is expressed in “care of yourself ” conducting to a transformation, as is presented by Foucault in his Hermenêutica do Sujeito (2010). We argue that philosophizing can be intensified by the art and, in this regard, we will establish relationships between philosophical experience and music as soundscape (SCHAFER 2001). This connection encourages among students the construction of material and immaterial realities – landscapes –, so that inhabit his universe of emotional memories, intellectual, poetic, musical and philosophical. In line with this way of thinking, it will be presented the concept of the thought-feeling (2006) that was developed by the portuguese philosopher Paula Cristina Pereira, who displays great fruitfulness in the direction of access to the founding matrixes of our existential anthropological condition. In this dialogue between philosophy and music, music listening and philosophical experience, possibilites are estimulated for a philosophy teaching inhabited by the sensitive and to the meanings of life, in such difficult times like today, because extremely fleeting, scattered, “liquid” and with lacking in density and human dignity.

  • português

    Como propiciar um estado permanente de criação filosófica no ensino da Filosofia entre os estudantes do Ensino Superior? Eis o objetivo deste artigo. Essa questão está previamente acompanhada por dois argumentos: um deles relativo ao fato de que o ensino prevê uma atitude de abertura, disposição e curiosidade, condições essas indispensáveis à aprendizagem. O segundo, decorrente do primeiro, é que o ensino de Filosofia está intimamente vinculado à natureza própria da Filosofia que, distante da busca pela verdade como afirmação ou detenção de um saber, resulta da experiência de alguém que é perguntado pela verdade, em certa atitude que se expressa no “cuidado de si mesmo” conduzindo a uma transformação, como vem apresentado por Michel Foucault em sua obra “A Hermenêutica do Sujeito” (2010). Argumentaremos que o filosofar pode ser intensificado pela arte e, nesse aspecto, iremos estabelecer relações entre experiência filosófica e música como paisagem sonora (Schafer 2001). Essa conexão estimula entre os alunos a construção de realidades materiais e imateriais – paisagens – de modo que habitem seu universo de memórias afetivas, intelectuais, poéticas, musicais e filosóficas. Em sintonia com essa forma de pensar, será apresentado o conceito de pensamento-sentimento (2006) desenvolvido pela filósofa portuguesa Paula Cristina Pereira, que exibe grande fecundidade na direção do acesso às matrizes fundantes de nossa condição antropológica existencial. Nesse diálogo entre filosofia e música, escuta musical e experiência filosófica suscitam-se possibilidades para um ensino de filosofia habitado pelo sensível e pelos sentidos da vida em tempos tão difíceis como na atualidade, porque extremamente fugazes, dispersos, “líquidos” e carentes de densidade e dignidade humana.


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