Contradições do progresso e ambiguidades da Educação: uma discussão a partir da Dialética do Esclarecimento

• Autores: Jéssica Raquel Rodeguero Stefanuto, Sinésio Ferraz Bueno
• Localización: Conjectura: filosofia e educação, ISSN 0103-1457, Vol. 22, Nº. 3, 2017, págs. 500-516
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Contradicciones del progreso y ambiguidades de la educación: una discusión desde la Dialéctica de la iluminación
  • Contradictions of progress and ambiguities of education: a discussion from Dialectics of enlightenment
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• Resumen
  • español

    Este trabajo tiene como objetivo analizar implicaciones de la dialéctica de la Ilustración, discutida en la obra homónima de Adorno y Horkheimer, para la educación. Por lo tanto, se volve a la pregunta central de la obra sobre la permanencia de la barbarie, incluso en sociedades con pretensiones democráticas y a pesar de los avances del proceso de la civilización y de el progreso técnico y científico notorio que caracteriza a nuestro tiempo. Los argumentos fundamentales de trabajo citados son tomados en relación con el contexto de su producción. Elementos como las contradicciones que son inherentes a la cultura, la auto-reflexión necesaria del pensamiento, la elaboración del miedo y de otras emociones que surgen de incumplimiento de la promesa emancipadora de la cultura, la matematización de la ciencia y la expulsión de lo inconmensurable y de lo subjetivo son apuntadas como implicaciones significativas de Dialéctica de la Ilustración en el campo educativo. Se argumenta que la educación, aunque precariamente, es por excelencia el alcance tanto de la formación de nuevas generaciones como de la producción de conocimiento, lo que hace que sea rica en posibilidades tanto para promover los aspectos emancipadores de la cultura, como para reproducir y profundizar males de nuestro tiempo, lo que indica la importancia de esta reflexión. Se busca en cierta medida y con el fin de profundizar en el ámbito argumentativo, se referir tanto a otras obras de los autores de la Escuela de Frankfurt de la primera generación como a obras de los investigadores que se dedican a la actualización de los trabajos teóricos en este campo del conocimiento. En conclusión, son indicadas tareas de la educación y aporías que necesitan seguir siendo consideradas cuando se está de acuerdo con el propósito intrínsecamente emancipador de la formación.

  • português

    O presente trabalho tem como objetivo discutir implicações da dialética do esclarecimento, discutida na obra homônima de Adorno e Horkheimer, para a educação. Para tanto, volta-se ao questionamento central da obra acerca da permanência da barbárie mesmo nas sociedades com pretensões democráticas e apesar do desenrolar do processo civilizatório e do notório progresso técnico-científico que caracteriza o nosso tempo. Os argumentos fundamentais da obra citada são retomados, relacionando-a ao contexto de sua produção. Elementos como as contradições que são imanentes à cultura, a necessária autorreflexão do pensamento, a lida com o medo e com outros afetos decorrentes do não cumprimento da promessa emancipatória da cultura, a matematização da ciência e a expurgação do incomensurável e do subjetivo são pensados como implicações significativas da dialética do esclarecimento para o campo educativo. Discute-se que a educação, ainda que precariamente, é, por excelência, o âmbito tanto de formação das novas gerações como de produção de saberes, o que a torna rica em possibilidades tanto de fomentar os aspectos emancipatórios da cultura como de reproduzir e aprofundar as mazelas de nosso tempo, o que indica a importância desta reflexão. Procura-se, em alguma medida e com o intuito de aprofundar o escopo argumentativo, referenciar tanto outras obras dos autores frankfurtianos da primeira geração como obras de pesquisadores que se dedicam à atualização da produção teórica nesse campo de saber. À guisa de conclusão, são apontadas tarefas da educação, bem como aporias que precisam seguir sendo pensadas quando se concorda com a finalidade intrinsecamente emancipatória da formação.

  • English

    The present work aims to discuss implications of the dialectic of enlightenment, discussed in the homonymous work of Adorno and Horkheimer, for education. To do so, we turn to the central questioning of the work about the permanence of barbarism even in societies with democratic pretensions and despite the unfolding of the civilizing process and the notorious technical and scientific progress that characterizes our time. The fundamental arguments of the work cited are taken up again in relation to its context of production. Elements such as the contradictions that are immanent to culture, the necessary self-reflection of thought, dealing with fear and with other affections resulting from non-fulfillment of the emancipatory promise of culture, the mathematization of science and the expulsion of the immeasurable and the subjective are thought of as implications of the dialectics of enlightenment for the educational field. It is argued that education, although precariously, is par excellence the scope both for the formation of new generations and the production of knowledge, which makes it rich in possibilities both to foster the emancipatory aspects of culture and to reproduce and deepen the our time disasters, which indicates the importance of this reflection. It is sought, to some extent and in order to deepen the argumentative scope, to refer other works of firstgeneration Frankfurtians as well as works by researchers who are engaged in updating theoretical production in this field of knowledge.

    As a conclusion, the tasks of education are pointed out, as well as aporias that need to be further thought when one agrees with the intrinsically emancipatory purpose of formation.