O dramaturgo luso-brasileiro Antônio José da Silva escreveu ao todo oito comédias burlescas, dentre elas, algumas que dialogam com a mitologia grega, como, por exemplo, Os encantos de Medeia (1735); Esopaida, ou a vida de Esopo (1734); Precipício de Faetonte (1738); e O Labirinto de Creta (1736). O objetivo deste artigo consiste exatamente na análise dessa última peça teatral, em que o autor retoma de forma paródica a imagem do labirinto e do minotauro como metáforas monstruosas tanto da Inquisição como do Santo ofício.
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