Tauã Lima Verdan Rangel, Daniela Juliano Silva
Fundadas no discurso do desenvolvimento das potencialidades humanas, as iniciativas de economia solidária são reconhecidas como verdadeiras conquistas, uma vez que representariam uma resposta concreta à incapacidade do capitalismo de integrar todos os seus membros ao mercado de consumo. Ainda que francamente atrelada a um novo modo de organização do trabalho, a economia solidária possui um vasto campo de alcance, sendo a criação de cooperativas de crédito, bancos comunitários e moedas sociais, exemplos de iniciativas que evidenciam a mobilização da sociedade civil e mesmo de atores privados e estatais na busca pela inclusão e autogestão. Neste viés, objetiva-se no presente estudo uma incursão na realidade de dois bancos comunitários do Estado do Rio de Janeiro: O Banco Preventório, no Município de Niterói/RJ e o Banco Comunitário Popular de Maricá, no Município de Márica/RJ. Nesta dinâmica, pretende-se lançar um olhar especial sobre a experiência coletiva dessas realidades, de modo a verificar a presença das estruturas de redistribuição e de reciprocidade no centro das iniciativas em apreço.
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