O Homem, Seus Desejos, Seus Fragmentos E O Espelho: Breves Reflexões Sobre A Materialidade Dos Meios

• Maria da Graça Lehmkuhl Trindade Taguti ^[1]
  1. [1] Universidade Estácio de Sá
• Localización: TecCom Studies: Estudios de Tecnología y Comunicación, ISSN-e 2173-6588, Nº. 3, 2012, págs. 68-73
• Idioma: portugués
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• Resumen
  • English

    We are facing a new mankind. People who in their daily lives, surrounded by several interfaces, act upon the technological environment in which they are absorbed, being also transformed by that environment at the same time. This is a two-way process in which our senses, relationships and affects is been modified all the time due through access and immersion in digital technologies. It is time to focus in media materiality. The contemporary human is facing a mirror, which could be a graphical user interface, or a metaphor for his/her own conscience, or even a crisis of his/her self. Immersed in the mirror, arms, desires and possibilities seem to multiply, like a morphing character of a modernist film, or a powerful and erotic avatar of our century.

  • português

    Estamos diante de um novo homem. Alguém que em seu cotidiano, rodeado por diversas interfaces, age transformando o ambiente tecnológico no qual se insere, enquanto é transformado por ele. Trata-se de uma via de mão dupla, na qual nossas maneiras de ver, sentir, relacionar e sensibilizar estão se alterando a cada momento, pelo acesso e imersão nas novas tecnologias. É tempo de destacarmos o discurso da materialidade dos meios. O homem hoje se flagra diante de um espelho . Que pode ser a interface de um micro, a metáfora da própria consciência, ou, quem sabe, a própria crise da interioridade. Ao mergulhar no espelho, seus braços, desejos e possibilidades parecem multiplicar-se. Como um personagem mutante de um filme da modernidade. Ou como um poderoso e erotizado avatar do nosso século.