Formado en la fenomenología y discípulo de Jacques Derrida, el autor aplica aquí el método de la desconstrucción al cristianismo, en su vínculo indisociable con la historia de Occidente. Se trata, en particular, de la fe cristiana, la cual debe ser liberada – conforme el modelo kantiano – de contenidos concretos y reducida fenomenológicamente a sus elementos intencionales constitutivos. La fe se torna, así, "adhesión a sí de una visión sin el otro", o sea, de una visión sin correlato de objeto o sin otro relleno de sentido más allá de la propia visión o intencionalidad. La fe de la razón debe también desembocar en una praxis comprometida con las exigencias de nuestro mundo. Al final, serán introducidas algunas indagaciones breves, en particular en lo tocante a la coherencia en el uso del método fenomenológico y a la legitimidad de la desconstrucción de la experiencia de fe como vivencia, cuya substancia corre el riesgo de ser vaciada.
Formado na fenomenologia e discípulo de Jacques Derrida, o autor aplica aqui o método da desconstrução ao cristianismo, no seu vínculo indissociável à história do Ocidente. Trata-se, em particular, da fé cristã, a qual deve ser liberada – conforme o modelo kantiano – de seus conteúdos concretos e reduzida fenomenologicamente a seus elementos intencionais constitutivos. A fé torna-se, assim, "adesão a si de uma visada sem outro", isto é, de uma visada sem correlato de objeto ou sem outro preenchimento de sentido além da própria visada ou intencionalidade. A fé da razão deve também desembocar numa práxis comprometida com as exigências de nosso mundo. No final, serão introduzidas algumas breves indagações, em particular quanto à coerência no uso do método fenomenológico e à legitimidade da desconstrução da experiência da fé como vivência, a qual corre o risco de ser esvaziada de sua substância.
Trained in phenomenology and a disciple of Jacques Derrida, the author applies the method of deconstruction to Christianity, in terms of its fundamental link to the history of the West. The text deals specifically with the Christian faith, which should be liberated – according to the Kantian model – of its concrete contents and reduced phenomenologically to its constitutional intentional elements. As such, faith becomes "adhesion to a vision of self without the other", that is, a vision without correlate of object or without the other providing meaning beyond its own vision or intentionality. The faith of reason should also result in committed praxis with the demands of our world. In the end, some brief inquiries will made, specifically regarding the coherence on the use of the phenomenological method and on the legitimacy of the deconstruction of the faith experience as a mode of life, which runs the risk of being emptied of its substance.
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