Luís Gabriel Provinciatto, Renato Kirchner
O presente artigo toma a conferência Fenomenologia e teologia, proferida pelo filósofo alemão Martin Heidegger em 1927, como principal fonte teórica e, a partir dela, tece algumas considerações a respeito da positividade e da cientificidade da teologia. A primeira tarefa, nesse sentido, trata justamente de visualizar a teologia como possibilidade de compreensão da fé, mostrando o seu viés fático-hermenêutico, donde a necessidade de, num primeiro momento, ser introduzido à conferência. Daí decorre a necessária compreensão do positum próprio à teologia e quais são suas configurações específicas para que seja qualificado enquanto objeto de uma ciência. Esse movimento compreensivo incide na cientificidade própria da teologia: as características de tal cientificidade se encontram justificadas tanto na conferência quanto no contexto que a circunda.
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