Este artigo analisa as estratégias de criação, confecção e utilização dos axós e adereços pelo povo de santo da Região Metropolitana do Recife. Parte-se da premissa de que as roupas e adereços ritualísticos são, para essas religiões, elementos de importante valor simbólico, que vêm sofrendo transformações desde o seu estabelecimento na esfera pública. Pretendemos demonstrar que existe uma rede de relações econômicas formais e informais que ajuda a espetacularizar a religião e a inseri-la na esfera pública.Para o acesso às novas configurações do mercado religioso é necessário expandir e enfrentar competitivamente as demais religiões. A sofisticação dos acessórios e indumentárias faz parte desse processo.
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