A literatura evangélica direcionada ao público feminino, não raras vezes se apresenta como um “manual de conduta” para as mulheres, visando “aconselhá-las” em seu cotidiano. Esse artigo apresenta e analisa as representações de gênero evocadas nesse tipo de literatura, com especial enfoque para cinco títulos que durante anos estiveram entre os mais vendidos no Brasil e que têm as mulheres como público alvo. Verifica-se que as representações de gênero dominantes nesse tipo de literatura, afirmam uma mulher paradigmática cuja identidade se constitui necessária e obrigatoriamente por meio do casamento e da maternidade.
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