A relação entre globalização e religião, por vezes, é marcada pela manifestação do mal na história, o que pode contribuir para a dissolução do elo entre o ser humano e seu sagrado, notadamente nas tradições religiosas que conservam a concepção de um sagrado onipotente e todo-poderoso. O objetivo deste trabalho é situar a discussão sobre o mal na antropologia filosófica de Paul Ricoeur, a partir de duas convicções que marcaram seu pensamento: por mais radical que seja o mal, ele jamais será tão profundo quanto a bondade; e o sentido das religiões, hoje, reside na possibilidade de liberar o fundo de bondade que existe em todo ser humano.
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