Claudio de Oliveira Ribeiro, Hérica Landi de Brito, Hyrata Hykeno Abe, Marcos Cristiano dos Reis, Janos Biro Marques Leite
O problema posto para o presente artigo é: a proposta skinneriana de uma ciência do comportamento como produtora de uma tecnociência capaz de promover previsibilidade e controle da vida social é aplicável à sociedade da imprevisibilidade e à subjetividade aberta que emergiram no contexto da globalização? Os autores argumentam, usando os conceitos de sociedade da imprevisibilidade e subjetividade aberta, que a imprevisibilidade e o descontrole se estabeleceram como marcas das interações macro e microssociais na globalização. Tal mudança decorreu da supressão de crenças religiosas da tradição cristã originária, bem como da secularização do horizonte da realização humana. Assim sendo, estabeleceu-se um hiato entre a proposta skinneriana de planejamento cultural e sociedade da imprevisibilidade.
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