No anos 90, altera-se o modelo de desenvolvimento brasileiro: o Estado retirase de atividades econômicas, e a palavra “privatização” assume essa carga histórica. Neste trabalho, analisamos a tensão entre o histórico e o linguístico, que se estabelece com a nominalização no discurso da imprensa sobre a privatização das telecomunicações. A primeira consequência é a acentuação nas relações privadas. Além disso, a nominalização gera efeito distinto de construções com “privatizar”. “Privatização” é, assim, um processo que “independeria” de agentes.PALAVRAS-CHAVE: privatização, nominalização, análise do discurso, memória.
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