Este trabalho aponta aspectos da poesia brasileira contemporânea, tomando como ponto de partida certas conseqüências da revisão do Modernismo paulista empreendida pela chamada Geração de 45. Nossa interpretação é a de que a disponibilidade de formas e o “espírito de pesquisa formal”, preconizado por Mário de Andrade em 1942, representam hoje não tanto uma “conquista”, conforme se pensa, que libertou a expressão dos entraves de uma tradiçãocaduca, mas também uma sobrecarga de compromissos cujo peso oscontemporâneos ainda estão a carregar.
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