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O cultivo da palavra em “Poética Rural”, de Marilza Ribeiro

  • Autores: Talita Cristina Bandeira de Figueiredo, Célia María da Rocha Reis, Vinícius Carvalho Pereira
  • Localización: Signótica, ISSN-e 2316-3690, ISSN 0103-7250, Vol. 27, Nº. 1, 2015, págs. 45-60
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • El cultivo de la palabra en “Poética rural”, de Marilza Ribeiro
    • The cultivation of the word in “Poética rural”, by Marilza Ribeiro
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En este artículo investigamos cómo el poema «Poética Rural», de Marilza Ribeiro, problematiza el proceso de escritura de la poesía. El poema se constituye como un ejercicio metalingüístico, en el cual el labor de la creación poética es presentado por medio de la metáfora del trabajo rural. Mediante el análisis de los aspectos formales que dan sentidos al texto y con el apoyo de la semiología literaria, demostramos cómo el poema refleja los conceptos de la muerte del autor, la polisemia del lenguaje poético y la literatura como trampa en el lenguaje, caros al pos estructuralismo francés. En los versos analizados, se verifica como el yo lírico juega con la lengua y elabora el lenguaje poético a través de la actividad agrícola.

    • English

      In this paper we investigate how the poem “Poética Rural”, by Marilza Ribeiro, discusses the process of writing poetry. The poem is constituted as a metalinguistic exercise, wherein the labor of poetic creation is presented through the metaphor of rural labor. Through the analysis of the formal aspects that ascribe meaning to the text and with the aid of literary semiotics, we demonstrate how the poem reflects on the concepts of death of the author, the polysemy of poetic language and literature as a cheat on language; all these concepts are crucial in French post-structuralism. In the analyzed verses, the lyrical self plays with language and elaborate poetic language by agricultural activities.

    • português

      Neste artigo investigamos como o poema “Poética Rural”, de Marilza Ribeiro, problematiza o processo da escritura de poesia. O poema constitui-se como um exercício metalinguístico, no qual o labor da criação poética é apresentado por meio da metáfora do trabalho rural. Por meio da análise dos aspectos formais que conferem sentidos ao texto e com o suporte da semiologia literária, demonstramos como o poema reflete os conceitos de morte do autor, polissemia da linguagem poética e literatura como trapaça na língua, caros ao pós-estruturalismo francês. Nos versos analisados, verifica-se como o eu lírico joga com a língua e elabora a linguagem poética pela atividade agrícola.


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