No caminho aberto pelos formalistas, Jacques Lacan, a antipsiquiatria e a neurolingüística, essa pesquisa defende a tese da equivalência entre Poesia e Loucura enquanto, servantis servandis, duas formas de desafio à doxa e à percepção padronizada. Assim positivizadas, poesia e loucura ganham em extensão semântica, o que lhes permite abarcar gêneros e sistemas semióticos diversificados. Doravante toda verdadeira criação artística e sua exegese autêntica podem valer-se dessa dupla menção honrosa. Tal é a exemplificação que encarna Jomard Muniz de Brito, um crítico brasileiro, cuja inconformidade de estilo e de visão rivaliza com a dos poetas e artistas ao seu alcance.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados