Em vários romances de João Gilberto Noll o tempo assume papel preponderante. O passado é quase sempre negado ou dissimulado. O futuro é vago, pois não há esperanças e tudo é precário. O mediato, o presente, é que rege as narrativas, orquestrando todo o conjunto ao seu redor. Como os personagens erram sem destino, são muito vulneráveis. Dessa forma, a morte está constantemente àespreita.
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