O objetivo deste trabalho é apresentar a análise de composições do grupo indígena de rap Brô MC’s desde perspectivas decoloniais e sociolinguísticas contemporâneas. Busca-se, assim, demonstrar como as práticas transidiomáticas usadas nas letras de rap constituem um lócus fronteiriço no qual alegados projetos globais e imperiais são criticamente apropriados, desafiados e transformados por histórias locais subalternizadas. O argumento principal é o de que a atenção às práticas comunicativas híbridas pode fornecer novas e importantes bases epistemológicas para os estudos da linguagem, de maneira geral, e mais especificamente para a educação linguística em contextos socio- -linguisticamente complexos.
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