Este artigo discute parte da crítica devotada à última obra de Machado de Assis, Memorial de Aires (1908). Quando lidamos com a fortuna crítica que há sobre este texto podemos notar que as concepções mais comuns sobre ele mostram uma visão simplista e estereotipada, geralmente baseada em fatos sobre a vidado autor ou em impressões pessoais sobre a obra. Críticos mais atuais, no entanto, mostram uma leitura que se choca com este enfoque tradicionalmente apresentado. Neste artigo tentamos discutir se o Memorial de Aires pode ser visto com a simplicidade com que a maioria dos críticos o concebe, assim como buscamos levantar caminhos mais apropriados para a leitura da obra.
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