This article intends to trace a historical panorama of detective fiction, from its first manifestations in the nineteenth century to the contemporary manifestations, seeking to prove that the configuration of the detective character is always in harmony with the social context in which it is inserted. At first, we will analyze the detective of the so-called “puzzle novel”, which emerged in the nineteenth century, whose greatest representatives are Dupin and Sherlock Holmes. Later, we will analyze the new type of detective novel’ narrative that emerged in the early twentieth century, which may be considered as an outgrowth of the “puzzle novel”: the roman-noir, represented by the characters Philip Marlowe and Sam Spade. Finally, we will make considerations about the contemporary detective, focusing on the character Mandrake, by Rubem Fonseca.
Este artigo pretende traçar um panorama histórico da ficção policial, desde as suas primeiras manifestações, no século XIX, até as manifestações contemporâneas, buscando comprovar que a configuração da personagem detetivesca está sempre em consonância com o contexto social no qual se insere. Em um primeiro momento, analisaremos o detetive do chamado romance de enigma, surgido no século XIX, cujos maiores representantes são Dupin e Sherlock Holmes. Posteriormente, analisaremos o novo tipo de narrativa policial que surgiu no início do século XX, que pode ser considerada um desdobramento do policial de enigma: o romance negro (roman-noir), representado pelas personagens Philip Marlowe e Sam Spade. Por fim, teceremos considerações sobre o detetive contemporâneo, enfocando a personagem Mandrake, de Rubem Fonseca.
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