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O quixotismo como forma de existência

  • Autores: Eunice Prudenciano de Souza
  • Localización: Letras de Hoje: Estudos e debates de assuntos de lingüística, literatura e língua portuguesa, ISSN 0101-3335, Vol. 52, Nº. 2, 2017 (Ejemplar dedicado a: Personagem, a essência da narrativa), págs. 224-233
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Quixotism as a form of existence
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O comportamento inaugurado pela narrativa arquetípica de Miguel de Cervantes, Dom Quixote de la Mancha (1605/1615), ecoa em inúmeras narrativas modernas ocidentais. Dentre estas, podemos apontar as performances de dois protagonistas brasileiros: Vitorino, de Fogo Morto (1943), de José Lins do Rego, e Ponciano de Azeredo Furtado, de O coronele o lobisomem (1964), de José Cândido de Carvalho. O presente estudo parte da narrativa de Cervantes e, por meio dela, estabelece pontos de contato com os romances brasileiros, a fim de verificar em que medida os protagonistas brasileiros retomam o modo de agir – imortalizado sob a concepção de quixotismo – do herói cervantino.

    • English

      The behavior inaugurated by Miguel de Cervantes’ archetypal narrative, Don Quixote de la Mancha (1605/1615), echoes in innumerable modern western narratives. Among these, we can point out the performances of two Brazilian protagonists: Vitorino, of Fogo Morto (1943), by José Lins do Rego, and Ponciano de Azeredo Furtado, of O coronel e o lobisomem (1964) by José Cândido de Carvalho. The present study starts from Cervantes' narrative and, through it, establishes contact points with the Brazilian novels, in order to verify to what extent the Brazilian protagonists return to the mode of acting – immortalized under the conception of Quixotism – of the Cervantes’ hero.


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