Das determinações pedagógicas às intenções políticas: para onde caminha a formação do professor?

• Autores: Marilda Pasqual Schneider, Zenilde Durli
• Localización: Pedagógica: Revista do programa de Pós-graduaçao em Educaçao - PPGE, ISSN-e 1984-1566, Vol. 8, Nº. 17 (Jul. / Dez.), 2006, págs. 211-226
• Idioma: portugués
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
  • Texto completo
• Resumen

  • A proposta deste estudo é analisar o Parecer 009/2001 que fundamenta a reforma curricular da formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura de graduação plena. Interessa­nos, especialmente, o segundo princípio orientador da reforma - a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor - e os elementos que o compõem: a) simetria invertida; b) concepção de aprendizagem; c) concepção de conteúdo; d) concepção de avaliação. Objetivamos, pela análise desses elementos, levantar alguns pressupostos que nos permitam desnudar o caminho arquitetado para a reforma curricular da formação dos professores. Partimos da hipótese inicial de que a refom1a busca adequar a formação do professor à reestruturação produtiva. É a formação do trabalhador que adquire centralidade. Essa perspectiva responde a um dilema do Estado Capitalista: dar um certo quantum de educação ao mesmo tempo em que controla a quantidade desse saber para que o trabalhador seja tecnicamente competente e politicamente inofensivo. Prioriza, assim, a formação prático-utilitária do professor a qual pode gerar a precarização do seu trabalho pedagógico.