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Resumen de Historic cities or theme parks? Risks and challenges in portuguese cases

Teresa Cunha Ferreira

  • English

    Over the last two century, we have witnessed not only a greater awareness of the importance of historic cities as material documents of our identity and collective memory, but also their popularization as the chosen stages for consumption, enjoyment and alienation. In the twentyfirst century, the era of globalization and mass tourism, �artificial memories�, developed via electronic and digital means, contribute to a growing �cult� of monuments and to their superficial appropriation, which may lead to the misinterpretation of their authenticity and significances.

    The complex, dynamic and multiple meanings developed for historic cities are often reduced to a self-referential cult of generic, even �narcissistic�, identity (Choay, 1992). Furthermore, their economic sustainability calls for restoration, tourism and marketing, all of which inevitably submit structures to an exhibition process that removes them from their inherited meanings. As a result, in some cases, emptied of their previous assignments, historic cities develop into another �site� for general public consumption and entertainment, just theme parks (Solà-Morales 1996).

    In such a scenario, are historic cities becoming theme parks, nostalgic escapes into the safety of the past, when faced with an uncertain future? How to resist to the pressure exerted by the economics of the tourism industry and how to minimize its negative impacts? Is tourism the only solution for historic cities and can its development be sustainable?

  • português

    Nos últimos dois séculos assistimos não só a uma maior consciência da importância das cidades históricas como testemunhos materiais da nossa identidade e memória coletiva, mas também à sua popularização como cenários de consumo, entretenimento e alienação. No século XXI, na era da globalização e do turismo de massas, as "memórias artificiais" desenvolvidas por via eletrónica e digital contribuem para um crescente �culto dos monumentos� e, por vezes, para a sua apropriação superficial, que podem levar à adulteração da sua autenticidade e integridade. Deste modo, os significados complexos e dinâmicos das cidades históricas são por vezes reduzidos ao culto de uma identidade genérica, autorreferencial ou até narcísica (Choay, 1992). Por outro lado, a sua sustentabilidade económica exige a reabilitação, o turismo e o marketing, que inevitavelmente submetem as estruturas a um processo expositivo que as remove dos seus significados concretos. Nalguns casos, esvaziadas dos seus desígnios precedentes, as cidades históricas podem tornar-se predominantemente locais de consumo e entretenimento, tal como os parques temáticos (Solà-Morales 1996). Neste cenário, estarão as cidades históricas a transformar-se em parques temáticos, em refúgios nostálgicos nas certezas do passado, perante as incertezas do futuro? Como resistir à pressão exercida pela economia do turismo e como minimizar os seus impactos negativos? Será o turismo o único destino das cidades históricas e poderá o seu desenvolvimento ser sustentável?


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