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Resumen de Tímoria e páthos em Medeia, de Eurípides

Margarida Pontes Timbó, Ângelo Bruno Lucas de Oliveira

  • Este texto apresenta algumas considerações acerca da tímoria (a vingança) e do páthos (o sofrimento), na tragédia Medeia, de Eurípides, escrita por volta do século V a.C. A imagem da Medeia imortalizada para os leitores é aquela mulher melancólica, que sofre devido ao abandono do homem amado; monstruosa e vingativa, atinge o ápice de seu desespero quando mata os próprios filhos para ferir o esposo infiel. O ciúme serve de mote ao filicídio, gerando a tímoria e, em consequência, o páthos. Rejeitada pelo amado, Medeia simboliza a mulher impulsiva, passional, que castiga drasticamente o esposo pelo perjúrio cometido. Medeia trágica foge aos padrões da mulher ateniense da época de Eurípides; tal fato sugere que ela não seria o tipo de esposa ideal. A tragédia em foco prenuncia ao ateniense do período sua possível condição ao tornar-se grego: encontrar um caminho inverso ao da glória, o risco de tornar-se bárbaro como Medeia, reflexo da vingança e do sofrimento diante de infortúnios.


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