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Culto heróico, cerimônias fúnebres e a origem dos Jogos Olímpicos

  • Autores: Haiganuch Sarian
  • Localización: Classica: Revista Brasileira de Estudos Clássicos, ISSN 0103-4316, ISSN-e 2176-6436, Vol. 9, Nº. 9-10, 1997 (Ejemplar dedicado a: (1996/1997)), págs. 45-60
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Organizados e instituídos em 776 a.C., em Olímpia, os Jogos Olímpicos recuam, entretanto, no tempo, quando suas origens se identificam com a própria história do santuário. Referências significativas em Píndaro (Olímpicas), e em Pausânias (5,13) apontam para o mito de Pélope, herói local que havia vencido em duelo Enomau, pai de Hipodâmia, num rito nupcial e de sucessão ao trono, façanha que o prestigiou, após a sua morte, com um santuário caracterizado como um herôon, em cujas proximidades Héracles, seu descendente, deu início à prática de Jogos Fúnebres em sua honra. Pode-se supor que antes de consagrar Zeus em Olímpia, os concursos atléticos tenham homenageado Pélope. À menção de Pausânias, acrescentam-se as descobertas arqueológicas que identificaram e recuperaram o túmulo de Pélope - o Pelópion, cujos vestígios remontam ao início do I rnilênio a.C., evidenciando tratar-se da primeira instalação de caráter cultual no santuário de Olímpia. Desses Jogos Fúnebres tem-se uma ideia mais precisa com base nos funerais de Pátroclo tal como os registram a poesia homérica e as representações figuradas arcaicas que, como todas as cerimônias funerárias na Grécia antiga, correspondiam a um ritual de revigoração do morto e, em consequência, da comunidade. Neste contexto, enriquece-se o sentido dos Jogos Olímpicos na Grécia antiga que, em sua origem, estariam também vivificando o grupo social. 


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