O tempo de agora é o já. Tudo parece ser para ontem. A urgência de se estar a par de tudo tomou conta dos seres e dos mercados. Reflexo direto da cultura digital, sem dúvida alguma, em que a notícia cabe em 140 caracteres e pode ser disparada de qualquer ponto do mundo, não mais por organismos de mídia, mas por qualquer “zé ninguém”, fato que alterou o fluxo da informação e as relações humanas e fez de todos escravos do imediatismo. Nesse cenário, parece que não há mais espaço para o amadurecimento de coisa alguma. Tudo precisa nascer pronto e acabado, sob pena de não durar um scroll na tela (...)
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados